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Proteção de dados é fator decisivo na hora de escolher uma empresa

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A proteção de dados tem crescido cada vez mais em importância. Segundo diversas pesquisas recentes atualmente ela já se tornou até mesmo fator decisivo na hora de escolher uma empresa. Saiba tudo sobre o assunto no artigo da Albrecht Prado.

Ser um diferencial competitivo e obter uma vantagem competitiva

Segundo Rebecca Herold, CEO da consultoria The Privacy Professor e Presidente da SIMBUS, já em 2017 cerca de 75% das famílias que usam a Internet nos EUA tinham preocupações significativas com os riscos de privacidade e segurança online. Além disso, cerca de 33% delas indicaram que optaram por não realizar ações online devido a essas preocupações. Ainda de acordo com Herold, essas preocupações significativas em relação a privacidade e como isso afeta as ações do público demonstram que qualquer empresa ou organização que conseguir mostrar que realmente se importa com a privacidade e segurança dos dados pessoais que coleta e processa terá uma vantagem significativa sobre seus concorrentes que não possuem esse tipo de cuidado.

Existem diversas formas de manter uma boa política de proteção de dados e manter os próprios dados da empresa seguros, por isso vale a pena investir em especialistas de proteção de dados. Além disso, as empresas que não se preocupam com dados pessoais e sofrem vazamentos estão sujeitas a diversas penalidades cíveis e administrativas, que podem ir de multas e indenizações até perdas irrecuperáveis de clientes.

Não se preocupar com dados pode prejudicar a imagem da empresa

De acordo com uma pesquisa da Baringa Partners, realizada em 2017 e recentemente divulgada por Herold, os consumidores estão cada vez mais sensíveis em relação a proteção de seus dados pessoais e os resultados do estudo revelaram que as empresas correm o risco de perder até 55% dos clientes, ou seja, mais da metade de todos os seus usuários, se sofrerem um vazamento significativo de dados pessoais.

A empresa analisou as atitudes dos consumidores em relação às empresas dos setores bancário, de seguros, energia e TV, telefone e internet e descobrimos que, no caso de uma violação de dados, 30% das pessoas trocariam de provedor imediatamente e outros 25% esperariam para ver uma resposta da mídia ou o que os outros dizem e fazem antes de mudar para outro provedor. Vale ressaltar que não são apenas as grandes corporações que estão em risco e segundo Herold empresas de qualquer tamanho perdem clientes após uma violação dos dados de seus usuários.

Nos EUA, um relatório do Bank of America revelou que quase metade (40%) dos consumidores norte-americano tiveram seu cartão de crédito ou débito, conta bancária ou outras informações financeiras pessoais roubadas. Dos clientes que sofreram esse tipo de vazamento de dados pessoais, cerca de um quinto (20%) afirmaram que não comprariam com uma pequena empresa que sofreu uma violação de dados.

O sistema bancário brasileiro é um dos mais seguros do mundo e, de acordo com a Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN), os bancos brasileiros investem anualmente bilhões de reais em sistemas de segurança para garantir a tranquilidade dos usuários. Ainda assim, o fato dos vazamentos e violações de dados dos EUA servem de alerta para as empresas nacionais que não tenham tantos investimentos em segurança da informação, como é o caso da maior parte das pequenas e médias empresas brasileiras, tomarem cuidados especiais para lidar com esse tipo de questão essencial.

É imprescindível ter uma boa política de proteção de dados e assumir boas práticas para garanti-la

Além dos diversos artigos disponíveis no site sobre o assunto de proteção de dados e segurança da informação, o escritório Albrecht Prado conta com advogados especialistas em tecnologia que podem oferecer diversas soluções práticas e personalizadas para seus clientes.

Andre Simonsen